quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mia Couto



Nasceu na cidade da Beira, em 1955. António Emílio Leite Couto ganhou o nome Mia do irmãozinho que não conseguia dizer "Emílio". Segundo o próprio autor a utilização deste apelido tem a ver com a sua paixão pelos gatos e desde pequeno dizia à sua família que queria ser um deles.

Uma vez disse que não tinha uma "terra-mãe" , mas uma "água-mãe", referindo-se à tendência da cidade baixa (Beira) e localizada à beira do Oceano Índico para ficar inundada.

Iniciou o curso de Medicina ao mesmo tempo que se iniciava no jornalismo e abandonou aquele curso para se dedicar a tempo inteiro à segunda ocupação. Foi director da Agência de Informação de Moçambique e mais tarde tirou o curso de Biologia, profissão que exerce até agora.

Estreou-se no prelo com um livro de Poesia; "Raiz de Orvalho", publicado em 1983. Mas já antes tinha tido uma antologia feita para si por outro dos grandes poetas moçambicanos, Orlando Mendes (outro biólogo), em 1980, numa edição do Instituto Nacional do Livro e do Disco, resultante duma palestra na Organização Nacional dos Jornalistas (actual Sindicato), intitulada "Sobre Literatura Moçambicana".

Em 1999, a Editorial Caminho (que publica em Portugal as obras de Mia) relançou "Raiz de Orvalho" e outros poemas que, em 2001 teve sua 3ª edição.

Entre contos, romances e crónicas o escritor tem muitas obras traduzidas em alemão, francês, inglês e italiano. Em 1999, Mia Couto recebeu o Prémio Vergílio Ferreira, pelo conjunto da sua obra. Em 2007 recebeu o Prémio União Latina de Literaturas Românicas.


Fonte: Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil - Moçambique

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