quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CULTURA MOÇAMBIQUE

A cultura Moçambicana, como a cultura africana em geral, continua a ser apenas associada à arte tradicional. Trata-se de uma falsa ideia que muito tem contribuído para desvalorizar os seus criadores e intérpretes contemporâneos.

Ninguém fica indiferente aos nomes de Bertina Lopes, Malangatana, José Craveirinha e de Mia Couto. Reconhecidos internacionalmente levam a cultura moçambicana aos quatro cantos do mundo.

CULTURA COMTEMPORÂNEA

Arquitectos:
Moçambique, sobretudo no período colonial, produziu excelentes obras de arquitectura, acompanhando o que melhor se fazia no mundo. Entre esses arquitectos, destacam-se Amâncio de Alpoim Guedes, Guerizo do Carmo, Quirino da Fonseca, Miranda Guedes e outros.

Pintores:
Malangata, tornou-se a partir dos anos 60, um nome de projecção internacional. É dos mais reconhecidos artistas moçambicanos e já experimentou várias áreas, como pintura, desenho, aguarela, gravura, cerâmica, tapeçaria, escultura, mural. Mas a pintura moçambicana não se fica por aqui. A título de exemplo, destaquemos Ângelo de Sousa, Bertina Lopes,João Aires, João de Paulo, Sérgio Guerra, Rui Calçada Bastos entre muitos outros.
Bertina Lopes já expôs na Fundação Gulbenkian, em Portugal, no Luxemburgo, Espanha, Moçambique, Angola e Cabo Verde.

Escritores:
Mia Couto é hoje o nome mais sonante das literatura moçambicana. Entre outros nomes, lembremos Rodrigues Júnior, Guilherme de Melo, Luís Bernardo Honwana, Correia de Matos, Orlando Mendes, Ungulani Ba Ka Klosa e muitos outros.

Poetas:
José Craveirinha e Rui Knopfli são incontestavelmente os mais conhecidos, mas não nos podemos esquecer de Alberto Lacerda, Reinaldo Ferreira.

Moçambique é reconhecido pelos seus artistas plásticos: escultores e pintores (inclusive em tecido, técnica batik). A música vocal moçambicana também impressiona os visitantes. Em 2005, a Unesco reconheceu a timbila chope como um instrumento do património da humanidade. A timbila é um instrumento de percussão utilizado pela etnia chope, da província de Gaza, sul de Moçambique.

A escultura dos macondes, no norte de Moçambique é uma das artes tradicionais mais conhecidas. São de origem ética bantu e habitam uma vasta região da África Oriental. O vale do Rio Rovuma, corta o planalto maconde que se estende do norte de Moçambique ao sul da Tanzânia. Os macondes são um povo de agricultores instalados numa região árida, os seus escultores trabalham a madeira desde tempos remotos. O ébano é o material mais utilizado.

O que podemos saber sobre os nomes mais conhecidos do cenário cultural moçambicano é o que eu tentarei mostrar nas próximas Postagens...


Fonte: Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil - Moçambique

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