quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bertina Lopes



Sobre Bertina Lopes podemos citar um texto da jornalista italiana Paola Rolleta: "Na história da pintura, muitas vezes o seu nome é posto ao lado da mexicana e grande artista, Frida Khalo. Duas vidas certamente diferentes, mas com traços comuns muito fortes, e sobretudo com qualidades pictóricas e humanas muito peculiares".

"A artista luso-moçambicana que vive há quarenta anos em Roma, com Franco, seu marido italiano proibiu-nos de chamá-la apenas moçambicana. Não quer. ‘Nas minhas veias corre sangue português, do meu pai, e sangue africano, da minha mãe. Desde sempre queria que todos me chamassem luso-moçambicana, só nos últimos anos consegui ter reconhecido esse meu direito', afirma com um brilho malandro nos olhos negros marcados com uma linha de kajal".

Os amigos chamam-lhe Mama B, "porque nela está corporizado o mito e a essência do nosso ser colectivo, o modelo e exemplo a seguir pelas novas gerações, a fonte inesgotável de inspiração nos nossos esforços de reconstrução e desenvolvimento nacional, de consolidação da tolerância e reconciliação, de trabalho árduo por um futuro melhor, em que estejam garantidos o pão, a paz, a harmonia e o bem-estar para todos." Palavras de Joaquim Chissano, antigo presidente de Moçambique. A senhora natural de Maputo é, segundo Malangatana, mãe e pai das artes plásticas moçambicanas. Estudou Belas Artes em Lisboa e deu aulas de desenho no tempo de José Craveirinha.

Obra de Bertina Lopes




Fonte: Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil - Moçambique

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